Por favor...deixa-me dormir.Já me atormentaste tanto com a tua ausência, e ainda mais com a tua indiferença. Não sou transparente, embora às vezes desse jeito, mas não o sou. Lamento.
Vou tentar dormir, sem olhar para o lado à espera que uma luzinha se ligue e me avise: 'nova mensagem'. Sim, sem olhar..porque às vezes também tenho direito a fazer birra e a querer deixar de sonhar, ou de pensar que isso poderá acontecer só porque eu espero..
O tempo da espera por outro, no tempo da guerra, em que mandavam cartas e que se ia todos os dias ao correio ver se já tinha chegado resposta já la vai.
Acorda. Que eu também tenciono acordar, isto se adormecer.
Fica o desabafo, que já não aguento as lágrimas a cair, e não quero continuar com elas.
Porque nem elas nem eu, somos transparentes, invisíveis...temos vida.
"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra coisa, todos os dias são meus" - Alberto Caeiro
26 agosto 2010
...dejá vú?
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