A noite passada sonhei contigo.
A noite passada.
Sonhei que pegava no carro, e andava sem rumo... e ia parar à praia, ao farol. Tu estavas lá. Não sei se à minha espera… Se à espera dela. Não me importei com isso.
Correste para mim, abraçando-me como não abraçaste durante todo este tempo.
Abraçaste-me com tanta paixão e calor, que o mundo parou à nossa volta.
De repente, fomos obrigados a acordar para o local onde nos encontrávamos. O mar estava a subir, e ia haver uma cheia. Subimos o farol. Tu sempre olhando para trás à procura dela. E não de mim.
(A noite passada)
Quando chegámos ao topo, e vimos toda a azáfama cá em baixo, vimos um casal idoso, que se abraçava e acariciava, não se importando com o aparente tormento que os rodeava. Para eles, nada mais importou, nada mais era importante do que ficar ligado a quem realmente haviam amado a vida toda. Nada era mais importante do que ficar ligado eternamente a quem haviam partilhado toda a vida.
Olhámo-nos mutuamente. Com o olhar, dissemos ‘vem ter comigo, abraça-me agora’ mas nada aconteceu. O fogo e a vontade de avançar ficaram apenas no nosso olhar e nas nossas expressões. Apenas ai.
O mundo parou e nada se moveu. Ninguém se moveu.
Na noite passada acordei de um sonho confuso.
Lembrava-me de um beijo e de um abraço que não existiram na realidade.
De um beijo que senti no acordar do dia.
De um beijo que, infelizmente, nem no sonho existiu.
Tenho medo.
Tenho medo que não te amem com esta intensidade.
Tenho medo que não me amem assim.
Tenho medo.
Viro-me e volto a adormecer, sonhando um sonho novo.
A noite passada.
Sonhei que pegava no carro, e andava sem rumo... e ia parar à praia, ao farol. Tu estavas lá. Não sei se à minha espera… Se à espera dela. Não me importei com isso.
Correste para mim, abraçando-me como não abraçaste durante todo este tempo.
Abraçaste-me com tanta paixão e calor, que o mundo parou à nossa volta.
De repente, fomos obrigados a acordar para o local onde nos encontrávamos. O mar estava a subir, e ia haver uma cheia. Subimos o farol. Tu sempre olhando para trás à procura dela. E não de mim.
(A noite passada)
Quando chegámos ao topo, e vimos toda a azáfama cá em baixo, vimos um casal idoso, que se abraçava e acariciava, não se importando com o aparente tormento que os rodeava. Para eles, nada mais importou, nada mais era importante do que ficar ligado a quem realmente haviam amado a vida toda. Nada era mais importante do que ficar ligado eternamente a quem haviam partilhado toda a vida.
Olhámo-nos mutuamente. Com o olhar, dissemos ‘vem ter comigo, abraça-me agora’ mas nada aconteceu. O fogo e a vontade de avançar ficaram apenas no nosso olhar e nas nossas expressões. Apenas ai.
O mundo parou e nada se moveu. Ninguém se moveu.
Na noite passada acordei de um sonho confuso.
Lembrava-me de um beijo e de um abraço que não existiram na realidade.
De um beijo que senti no acordar do dia.
De um beijo que, infelizmente, nem no sonho existiu.
Tenho medo.
Tenho medo que não te amem com esta intensidade.
Tenho medo que não me amem assim.
Tenho medo.
Viro-me e volto a adormecer, sonhando um sonho novo.
Grata à Voadora, que com o post dela me fez lembrar que desabafar no 'papel' é melhor que conter as lágrimas cá dentro*
4 comentários:
tou a precisar duma coisa destas. é sinal que ainda se sente.
sim, as vezes parece que é a unica maneira que sentimos alguma coisa. porque nos sonhos estamos apenas nós..com tudoo que somos, sem ninguem p nos julgar ou criticar...
podemos ser livres ^^
i guess =P
eu estou é mesmo deprimido. tanto, que me mata as emoções
pois...i think i understand *
e, de certa forma, tenho 'acompanhado' por assim dizer ^^
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